agosto 20, 2012

Finalmente a babá está a caminho...

Depois de dois anos e meio de incertezas, finalmente me rendi à escolha de uma ajudante.

Juro que dá um frio na barriga, um medinho, mas ao mesmo tempo um alívio muito grande de ter com quem dividir as tarefas chatas, corriqueiras e massantes, de poder voltar a trabalhar quando quiser, de poder curtir meu maridón, sair para jantar, ir ao cinema, estudar para o MBA, relaxar mais, curtir mais as crianças e etc elevado ao infinito.

Preferi buscar minha babá numa agência pois as indicações costumam ser muito frustrantes, hoje em dia qualquer pessoa se mete a ser babá e quando você pergunta o motivo é porque gosta de crianças. Eu também gosto de comer e nem por isso abri um restaurante. Enfim, como meu desejo era mais específico e exigente procurei a agência.

Dei sorte, as meninas são ótimas, desde a psicóloga até a mediadora entre as mães e as babás. Funciona mais ou menos assim: você contrata a agência (óbvio que paga por isso) e passa por uma entrevista com a psicóloga que se chama "levantamento de perfil". Aí ela vai descobrir exatamente o que eu estou procurando numa babá, desde os mínimos detalhes (tipo: eu não quero uma babá que xxx porque xxx) até a média de salário que eu pretendo pagar e a rotina que o profissional ira seguir na minha casa. Partindo daí começa a procura por babás que se encaixem no perfil. Uma vez selecionadas, a agência entra em contato com elas primeiro e pergunta se tem interesse na minha vaga, tendo interesse, ela manda o perfil para minha aprovação, uma vez aprovado, ela marca a entrevista. É um processo cuidadoso em que ela garante não só a satisfação da família, como a da babá também, item muito importante (na minha opinião) pois diminui ou evita o abandono precoce do emprego porque alguma coisa não estava do agrado de ambos.

O que eu espero de uma babá:
  • Que seja muito carinhosa com meus filhos, que os trate com respeito e educação.
  • Que tenha criatividade para inventar histórias, brincadeiras, que tenha jeitinho para contornar as birras sem cara feia e 'muxoxo' (odeio 'muxoxo').
  • Que fale com as crianças, converse, explique, pergunte, se interesse...
  • Que entenda que a mãe sou eu e uma das minhas maiores alegrias é participar da vida dos meus filhos, estar com eles, cuidar, brincar, conversar e que ela não está aqui para me substituir.

O Pequeno Príncipe

Que Deus me ajude e que ela seja capaz de me surpreender positivamente no cuidado com os meus filhotes.


Dani Dani

Um comentário:

Deixe seu comentário aqui.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...