agosto 30, 2012

Amor de mãe


Filho, amor da minha vida.

Você é o presente mais especial que eu poderia ter recebido (obrigada papai Gustavo Felipe, você é parte fundamental nessa história). Você veio na hora certa, sem aviso e sem plano e já chegou mostrando a que veio. Você é lindo, simpático, educado, engraçado, bagunceiro, ariano; está sempre muito feliz, contente, alegre, brincando a mil por hora, zoando, roubando a cena e arrancando suspiros seja no Rio de Janeiro ou em NY; me faz rir quando estou triste, me faz chorar quando estou feliz; me faz sentir útil e ao mesmo tempo inútil, certa e logo depois errada, em paz e em trinta segundos pirada, me deixa orgulhosa, inflada, me faz sentir Mãe com M maiúsculo. Essa é a experiência de amor que você me proporcionou, um amor arrebatador que chega estilhaçando o coração e as louças de cristal.

Dizem que a mãe ama os filhos da mesma forma, porém acho impossível amar sua irmã da mesma forma que amo você. Hoje, com ela na barriga, o amor começou do mesmo jeito, porém, creio que tomará rumos completamente diferentes. Talvez ela me desperte outro tipo de amor, o amor calmo, o amor que tranquiliza, que relaxa, o amor virginiano. Completamente oposto do seu, que me deixa louca, insana, elétrica, meio incompetente para lidar com tanta energia e inteligência. 

Talvez eu esteja errada. Talvez não. Vamos descobrir juntos.




Mamãe

Cesárea - minha experiência com o nascimento do Bibi

Meu objetivo aqui é compartilhar minha experiência dentro da maternidade: o parto e os complementos. Minha cesárea foi marcada previamente e Gabriel nasceu com 38 semanas e 4 dias, pesando 3.750kg.

Hora marcada: 19h. Chegamos na maternidade com 4h de antecedência (oi?, vou pegar algum vôo intenacional?). Eu e maridón passamos por toda a burocracia de internação e esperei uns 40 minutos até me chamarem para o quarto.

Uma vez no quarto, fiquei esperando até que toda a equipe chegasse e estivesse pronta. Nesse meio tempo a galera foi chegando e enchendo o quarto também, acho que ao todo foram 16 pessoas presentes no nascimento do Bibi.

Certa hora chega a enfermeira, manda tirar a roupa e colocar um aventalzinho que o maqueiro já viria me buscar. "Mas para que serve uma maca quando se está andando?". Procedimento hospitalar.

A maca chega, todo mundo se despede e você pega o rumo do centro cirúrgico. Marido pega outro rumo, o da salinha para se trocar para acompanhar a cirurgia. O povo pega o rumo do berçário para fofocar ansioso como será o neném.

Se não levantar o encosto da maca eu NÃO vou..

Na sala de parto me transferem para a maca cirúrgica e me deixam na companhia do amigo anestesista. Primeiro pegam minha veia, depois vem a tal da peridural que apavora qualquer ser humano. Pede para eu virar de lado e colocar o joelho no queixo. É nessa hora que você se mija de tanto rir, imagine só botar o joelho no queixo com uma barriga de 9 meses no meio. Não é piada, o enfermeiro ajuda e você realmente coloca o joelho no queixo (preferia que tivesse sido piada). Primeiro uma anestesia local, depois a peridural. Não senti nada mas, como tenho pavor de agulha, minha tensão foi no nível 10. Senti um tranco muito forte em uma das pernas, não foi dor, foi porrada mesmo, mas devido ao nervo que o anestesista acertou. Aviso, ele chega a agulha um pouco mais pro lado e finaliza.

Hora de me colocar na posição da boneca inflável, enfiar a sonda, colocar os monitores cardíacos, me amarrar na maca, estender o tal paninho verde para eu não ver mais porra nenhuma, conectar o soro, colocar oxigênio e a touquinha, limpar a barriga e me obrir com 300 panos cirurgicos, não necessariamente nessa ordem. Claro que nessa altura do campeonato você não sente mais nem o dedinho do pé.

A equipe entra, conversa vai conversa vem eu pergunto se já estão me cortando. Sim, foi a resposta. "Putaqueopariu cade meu marido?". Tinham esquecido ele lá fora. Marido entra. Em menos de dois minutos nasce o Gabriel. O procedimento é realmente muito rápido.


Aí mostram o pobrezinho pra mim, tiram fotos, pediatra limpa, papai não corta o cordão, volta Bibi pra mim, mais fotos, tiram Bibi de novo para ir para o berçário acompanhado do pai (tem que ir numa espécie de caminha, papai não pode pegar no colo).

Que foto linda, enquanto a mãe tentava desviar dos pés do neném e do cotovelo do marido.

Enquanto isso, o anestesista avisa que vai me fazer dormir rapidinho só para eles finalizarem o procedimento. Não durmo, fico acordadinha meio grogue, ouvindo a conversa, dez minutos depois resolvo começar a participar do assunto e o anestesista se assusta, "você acordou?", "não fofís, eu nem dormi", o procedimento acaba, me levam de maca pra uma salinha onde eu fico esperando não sei o que por não sei quanto tempo, depois me levam para o quarto de volta.

Chegando no quarto: V de vitória.

Chego no quarto animada, meio grogue ainda, faço pose pra foto, sou transferida para a cama e desembesto a falar que nem matraca (ficar em silencio para não dar gases num momento desses é uma sacanagem) eis que tenho uma puta crise de tosse que durou uns 15 minutos, que delícia, toda costurada, tossindo a plenos pulmões, eu logo pensei" vou ter que voltar lá para me costurarem de novo".

As pessoas vem falar comigo, dizem que meu filho é lindo de morrer (hum, sério? não lembro direito), se despedem e tomam o rumo da casinha delas... isso já devia ter passado das 21h.

A equipe passa para me ver, dar algumas instruções e se despedir. 

Ficamos esperando o neném chegar, só eu e meu maridón.

Não passa muito tempo e ele chega. Lindo de morrer, todo arrumadinho, limpinho, fofinho, de olho aberto, esperando um colinho e um abracinho da mamãe. Eis que a enfermeira diz: "bota o peito pra fora mãe, ele quer mamar" (claro que isso é assunto para outro dia).


Biel chegando no quarto.
Primeiro soluço. Não é que o papel funcionou.

O que eu gostaria que fosse diferente dessa vez? Queria que o parto fosse normal e quero estar mais arrumada, linda e maquiada para as visitas e para a saída da maternidade, no parto do Biel fiquei muito largada, mal acredito quando olho as fotos, dá vergonha.

O que foi um pé no saco? O jejum de 12 horas sem comida e sem água (que eu dei uma burlada, lero lero). O primeiro banho do Biel no quarto (dado pela enfermeira sem tato e sem coração), como ele chorou, dava pena.

O que foi lindo? O carinho das pessoas pela minha família, todos ansiosos por mostrarem que estavam ali para o que der e vier e o Bibi passar a noite inteira acordado, com a cabecinha em pé. olhando para mim.

A recuperação: nota 10! Dei o primeiro, o segundo e o terceiro banhos do Biel, não senti dor, minha cicatriz ficou excelente.

MINHA Conclusão: cesariana está longe de ser um bicho de 7 cabeças. Não acho tão desumano assim como uns falam. Óbvio que escolher a data para seu bebê nascer é meio estranho (e se o destino dele fosse ser Touro e não Áries?). Óbvio que nascer com aquela luz de refletor de campo de futebol na cara não é legal, o mesmo vale para o ar condicionado ligado em 10 graus. Óbvio que sair de perto da mãe pra ser pesado, apalpado, manipulado, furado e banhado não é legal mas, e daí? Será que muda realmente muita coisa? Acho que muda mais a sua experiência do que a dele. Além disso, amamentar logo depois que o neném sai da barriga é, sinceramente, uma vontade que nunca tive, acho surreal o neném nascer e você ficar com aquela neura de colocar logo no peito. Prefiro abraçar, cheirar, olhar no olho e segurar as mãozinhas.


Essa foi a minha 1º experiência de parto. 
Que venha a 2º.


Dani Dani

A espera...

Oi filha.

Ultrassom Mariana

Mamãe vai te esperar até dia 5 de Setembro, o dia em que completo 40 semanas pela DUM. Adiei de novo, ia ser dia 2.  :]

Teremos uma BLUE MOON dia 31 de Agosto (amanhã), estou torcendo muito para que você venha junto com ela. Seu papai e seu irmãozinho não veem a hora de você chegar pra bagunçar o que já está arrumado: nossas vidas e nossos corações.

Beijos, te amamos.

Mamãe

agosto 28, 2012

A leitura como libertação

Fiquei emocionada com o depoimento de Andreia Siqueira da edição de Agosto da Pais e Filhos.

Ela fala sobre o poder de libertação que a leitura exerce sobre o ser humano, do ponto de vista de uma mãe que está acompanhando a fase de alfabetização do filho.

Dou destaque para o parágrafo em que ela diz:
"Eu nunca mais vou poder editar uma história para te poupar de frases como 'mandou matar Branca de Neve, tirando fora o seu coração'. Eu nunca te contei essa parte da história, filho. Afinal de contas, quem lê o livro sou eu, posso ler do jeito que quiser e posso te poupar dessa morte tão absurda. Agora, não mais. O poder da leitura será seu. Para o bem ou para o mal. Terei que tomar cuidado com os jornais e notícias tristes espalhadas pela casa. E irei te apresentar os meus livros preferidos, meus poemas preferidos, minhas influências e as do seu pai."

Filho, eu também te poupo das partes ruins. Quando leio para você, vou criando, em cima das figuras, histórias que eu acho que estão de acordo com a sua idade, sua alegria de viver e seu interesse. Jamais contaria da morte da Branca de Neve ou das más intenções da madrasta do João e da Maria, muito menos que a vontade do Lobo é cozinhar você numa panela gigante de água fervente para virar mingau.

Imagine só. Você, no auge dos seus dois aninhos, ama o lobo mau de paixão e adora as receitas de mingau que a mamãe aprende com ele para você papar. Canta as musiquinhas do lobo o dia inteiro e volta e meia da um pulo na casinha para ver se ele apareceu por lá. A propósito a casa dele fica embaixo do bercinho da Mariana e ele tem um travesseiro e cobertorzinho para não sentir frio na floresta.

Desejo filho, que você demore bastante a descobrir que o lobo é mau mesmo. Que você viva na sua inocência até que a hora certa de ser apresentado ao mundo real chegue.

E eu nunca imaginei que a hora certa seria quando você começasse a ler sozinho...





  Dani Dani

agosto 22, 2012

Difícil decisão

Cheguei na tênue linha que separa a decisão da minha pequena de vir ao mundo sozinha ou a minha decisão de tira-lá para o mundo. 38 semanas. Onde as perguntas de "quando vai ser?" se intensificam e você, que optou por parto normal, fica meio que fazendo papel de idiota respondendo que não sabe, vai ser quando ela quiser. Chega a ser ridículo a cara de interrogação das pessoas.

Mas a pergunta é: até quando esperar? E quem pergunta é uma mamãe de segunda viagem, com cesariana prévia e um novo bebe de mais de 4kg dentro da atual barriguinha.

Até quando seria saudável esperar esse bebê dar sinais de que quer sair sozinho?

Minha obstetra disse que o parto não pode ser induzido por causa do risco de ruptura uterina devido a cesárea prévia. Ou seja, se eu optar pelo parto normal, tenho que estar ciente de que será sem indução e no ritmo imposto pelo neném e esperar a dilatação total com muita paciência.

O segundo ponto é o peso da neném. Se hoje esta com mais ou menos 4kg, imagine só daqui a duas semanas. Significa mais estrias na minha barriga, mais dificuldade no parto, mais risco, maior probabilidade de perder todas as roupinhas.

Por outro lado, a cesárea tem uma infinidade de detalhes que não me agradam: ficar 12h com sonda pra xixi, soro na veia, ser amarrada numa mesa de cirurgia e virar uma boneca inflável na mão da equipe médica, 40 dias de resguardo, pós operatório, corte, sangue, ficar sem mover as pernas, precisar de ajuda para fazer pequenas coisas e não poder dar colo para o meu bebezão de 2 anos.

O que fazer?

Minha razão pensa em esperar até 39 semanas e 1 dia pela ultra ou 39sem e 4d pela DUM (nesse meio tempo teremos uma virada para lua cheia que pode ser fundamental para o começo do trabalho de parto), minha emoção prefere esperar até a semana seguinte com 40sem e 1d pela ultra ou 40sem e 4d pela DUM.

Acho que a resposta é paciência, muita paciência. Esperar um sinal...

Estou esperando... morta de curiosidade.

Cesárea do Gabriel - braços amarrados, oxigênio, soro, sonda, touquinha fashion, monitor cardíaco...


Dani Dani

agosto 20, 2012

Finalmente a babá está a caminho...

Depois de dois anos e meio de incertezas, finalmente me rendi à escolha de uma ajudante.

Juro que dá um frio na barriga, um medinho, mas ao mesmo tempo um alívio muito grande de ter com quem dividir as tarefas chatas, corriqueiras e massantes, de poder voltar a trabalhar quando quiser, de poder curtir meu maridón, sair para jantar, ir ao cinema, estudar para o MBA, relaxar mais, curtir mais as crianças e etc elevado ao infinito.

Preferi buscar minha babá numa agência pois as indicações costumam ser muito frustrantes, hoje em dia qualquer pessoa se mete a ser babá e quando você pergunta o motivo é porque gosta de crianças. Eu também gosto de comer e nem por isso abri um restaurante. Enfim, como meu desejo era mais específico e exigente procurei a agência.

Dei sorte, as meninas são ótimas, desde a psicóloga até a mediadora entre as mães e as babás. Funciona mais ou menos assim: você contrata a agência (óbvio que paga por isso) e passa por uma entrevista com a psicóloga que se chama "levantamento de perfil". Aí ela vai descobrir exatamente o que eu estou procurando numa babá, desde os mínimos detalhes (tipo: eu não quero uma babá que xxx porque xxx) até a média de salário que eu pretendo pagar e a rotina que o profissional ira seguir na minha casa. Partindo daí começa a procura por babás que se encaixem no perfil. Uma vez selecionadas, a agência entra em contato com elas primeiro e pergunta se tem interesse na minha vaga, tendo interesse, ela manda o perfil para minha aprovação, uma vez aprovado, ela marca a entrevista. É um processo cuidadoso em que ela garante não só a satisfação da família, como a da babá também, item muito importante (na minha opinião) pois diminui ou evita o abandono precoce do emprego porque alguma coisa não estava do agrado de ambos.

O que eu espero de uma babá:
  • Que seja muito carinhosa com meus filhos, que os trate com respeito e educação.
  • Que tenha criatividade para inventar histórias, brincadeiras, que tenha jeitinho para contornar as birras sem cara feia e 'muxoxo' (odeio 'muxoxo').
  • Que fale com as crianças, converse, explique, pergunte, se interesse...
  • Que entenda que a mãe sou eu e uma das minhas maiores alegrias é participar da vida dos meus filhos, estar com eles, cuidar, brincar, conversar e que ela não está aqui para me substituir.

O Pequeno Príncipe

Que Deus me ajude e que ela seja capaz de me surpreender positivamente no cuidado com os meus filhotes.


Dani Dani

agosto 18, 2012

Palavrinhas

Passou muito tempo desde minha última postagem do Palavrinhas. Nesse intervalo, muitas palavras foram aprendidas e outras (muitas) esquecidas. Mas eu lembro de como é gostoso ouvir palavras todas trocadas com aquela voz de neném linda, queria poder guardar na memória para sempre.

Gabriel deslanchou mesmo foi durante a viagem à Disney, até lá ele falava muito pouco e não construía quase nenhuma frase. Quanta mudança... Voltou de lá mega articulado, elaborando diálogos bem completos. Foram 23 dias de viagem e atenção integral dos pais, tenho certeza que esse fator foi o grande propulsor de tamanho desenvolvimento em tão pouco tempo.

Hoje, com 2 anos e 4 meses, Bibi fala praticamente tudo, responde as perguntas com clareza, elabora questões, frases complexas, está na fase de criar histórias ("mamãe o lobo mau passou por ali, vamos atras dele, corre"), adora manipular os livros que ele tem e fica impressionado com as historias, guardando detalhes. Lembra de fatos que aconteceram há muito tempo, lembra do hotel da Disney, do avião (ele só não é mais tão apaixonado por avião porque descobriu os ônibus BRT).

BRT (Bus Rapid Transit) - Rio de Janeiro

Ele ainda me da a alegria de falar algumas palavrinhas erradas e eu me divirto pacas, mas são poucas, por isso eu tento aproveitar ao máximo. O grande truque é a voz linda de bebê que ele tem, nada de tatibitati, é a voz mesmo, eu me derreto toda. Estamos numa fase Cebolinha do Gabriel: motolista, bolacha (borracha), palede, pilulito, etc.

Creio que agora comece a fase das tiradas engraçadas. Ele já falou algumas mas não lembro direito, só me recordo de chorar de rir. Acredito que agora elas serão mais frequentes.


Dani Dani


agosto 17, 2012

Quarto de menina - Azul Marinho

Prévia do quarto da Mariana.

Aproveito para dizer o quanto essa cor foi reprovada. Ninguém confiava que ia ficar lindo e delicado, os comentários em geral eram "noooooossa mas azul é coisa de menino, azul marinho entããão".

Depois de pronto, aproveito para deixar uma banana para todos que torceram o nariz.

Arquivo pessoal

Essa é apenas a prévia pois ainda faltam os toques finais.
  • A poltrona foi comprada num antiquário e toda forrada com brim bege, o pufe no mesmo estilo, ainda não chegou.
  • O abajour é herança de família e recebeu um banho de ouro velho para ficar novinho, a cúpula ainda é provisória. Dá para perceber que ele funciona como uma mesinha aparadora e estou namorando uma moringa para colocar por lá.
  • A cortina é toda de piquê branco, comprada na Leroy e com aplicações de mini florzinhas feitas pela tia avó, que também confeccionou a almofada linda de morrer que está na cadeira, entre outras coisas que eu vou mostrar depois.
  • O lustre é um sonho todo branquinho com aplique de flores e cristais, quando vi falei "quero a-go-ra".
  • Tapete todo de algodão encomendado na feira da gestante porque não tinha o tamanho que eu queria de 2m.
  • Móbile de cortina também da feira da gestante.
  • O berço foi aproveitado do Gabriel, é óbvio, sendo que com um novo kit, todo branquinho. Ainda falta colocar a saia e o lençol corretos para receber minha pequenininha, porém estou deixando para o dia D para não sujar.
A tão temida parede azul marinho é texturada rústica e recebeu um painel de bailarina com flores, borboleta e passarinhos que deixou o quartinho super delicado, aliás o tema é 'bailarina no jardim'. Nessa foto não dá para ver o painel completo e ainda faltam alguns complementos que não chegaram. 

Arquivo pessoal

Ficou tudo do jeitinho que imaginei, um quartinho gostoso, aconchegante, sem muito daquele nhém nhém nhém que envolve qualquer recém nascido.

Quando estiver tudo 100% voltarei para mostrar o quartinho em detalhes.


Dani Dani

Pequenas Felicidades - blogagem coletiva


  • Mariana está com 36 semanas e 6 dias pela US e um pouquinho mais pela DUM, e se for pelo peso ela já passou de 45 semanas... brincadeira... faltam poucos dias para a tão esperada 38º semana, onde entra o fator surpresa: que dia será que ela vem?
  • Mala da maternidade enfim pronta e linda de morrer.
  • MBA de marketing da FGV confirmado em SP.
  • Meu tão sonhado 7 lugares novinho em folha e branco, pra pagodeiro nenhum botar defeito :]
  • Bibi sendo quem ele é, que por si só já é maravilhoso.
  • Bibi foi convidado para ser pagem no casamento de um amigão.
  • Festa de noivado, discurso de bêbado, comida boa.
Ps: se a Rita do Botõezinhos tivesse inventado a coluna "pequenos contratempos" eu juro que teria mais de 30 para citar... mas deixa pra lá né...


Dani Dani

"Mete a cara..."

Posso considerar o dia de hoje foi mais um marco na minha vida.

Recapitulando:

Em Maio, resolvi dar um passo meio tímido e medroso rumo ao recomeço da minha vida profissional, que foi devastada (literalmente) há 3 anos.

Além de voltar a trabalhar (ajudar) meio período nos negócios da família (outra família agora né?), me inscrevi em um MBA online na FGV, morrendo de medo, confesso, de não ser aceita. Isso devido a 'n' fatores, desde estar sem trabalhar há três anos até não ter comprovação do trabalho que realizei na empresa do meu pai.

Porém, fui aprovada e comemorei, mas continuei morrendo de medo: será que eu estaria muito aquém dos meus colegas de turma? será que eu iria conseguir acompanhar a matéria? será que eu não iria travar em algum momento? será que meus colegas são todos muito bem colocados, muito bem articulados, muito bem estudados? muito mais do que eu? (pensamentos imbecis pois, no fim das contas, a verdade é que eu confio muito na minha capacidade, eu me acho uma ótima profissional, articulada, inteligente, cheia de idéias, disposição, vontade de aprender e ensinar e etc. infinito) prontofalei!

Diante de todas essas dúvidas e caraminholas circulando pela minha cabeça eis que me ligam da FGV dizendo que não houve coro suficiente para a abertura do curso... (um respiro de alívio, tipo tomando água gelada no deserto aaaahhh) ...no Rio de Janeiro... (delirando com a água gelada no deserto me perguntei,  "Rio de janeiro e daí?")... porém a senhora foi convidada a cursar o MBA na turma de São Paulo (tu-tu-tu-tu-tu). Brincadeira, claro que eu não desliguei, mas levei um choque: "posso pensar?". 

E pensei, e pensei, e pensei, e me apavorei mais ainda, São Paulo? As pessoas lá são mais exigentes, mais inteligentes, mais trabalhadoras, mais espertas, mais bem pagas, mais tudo... não são? Amo minha cidade mas o povo aqui não gosta muito de trabalho não. 

Seria super fácil recusar. Além dos custos com o MBA eu deveria pagar mais passagem de avião, hotel e transporte, fora ficar longe do meu marido e dos meus pequeninos, me virar sozinha, etc. Para umas coisas eu sou tão safa, para outras uma banana, incrível..

Quer saber (a louca)? Não teria oportunidade melhor que essa para o meu recomeço. 
"Mete a cara" Dani. 
E assim foi feito: alô, fulano, confirma meu curso em São Paulo, beijo tchau!

Que se f... vamos ver que m... vai dar.

Portugal - Serra da Estrela 2011

Dani Dani

agosto 03, 2012

Pequenas felicidades - blogagem coletiva


  • Imaginar que o último post das pequenas felicidades foi dizendo que eu iria começar a tomar ácido fólico para engravidar e eu já estava grávida de 1 semana.
  • 34 semanas e 6 dias de gravidez - Mariana está cada vez mais perto.
  • Àgua gelada com muito gelo triturado (desejo de grávida). Como/bebo isso praticamente o dia inteiro. Pirei.
  • Processo seletivo da babá. Finalmente eu me rendi e estou contratando um braço amigo para me ajudar a carregar Gabriel e Mariana.
  • Marido vir almoçar em casa 3 vezes essa semana. I-na-cre-di-tá-vel.

Mais felicidades no Botõezinhos.

Dani Dani

Brasileirão e o número zero

Bibi, no auge dos seus dois aninhos e 4 meses, está colecionando figurinhas do Campeonato Brasileiro 2012. Vê se pode... além de colar as figurinhas no álbum com um capricho incrível (seguindo sempre as bordinhas), para ele todos os times, bolas e mascotes são "vaco" (vasco).

Que orgulho... para o pai...

Aí eu vou aproveitando para ensinar os números enquanto procuramos o lugar certo para colar a figurinha.

Hoje, por exemplo, ele começou a apontar o 8 e o 9 como zero, aí eu peguei um caderninho e comecei a desenhar os números explicando qual era a diferença entre eles. Que o oito são duas bolinhas uma em cima da outra, que o nove é uma bolinha com perninha e o 6 uma bolinha com bracinho apontando o avião no céu. Ele adorou a explicação e foi correndo pegar um zero grande de madeira (do brinquedo Melissa & Doug): "Mamãe, ESSE é o zero".

Muito bem Bieeeel!!! Agora repete: O Vasco é um zero à esquerda...

Dani Dani

E então, oito meses depois...

...volto eu.

Com novidades, claro, ninguém poderia sumir por tanto tempo e voltar sem nadica de nada para contar.

1- Primeiramente, preciso finalizar o desafio "Palavrão NÃO". Ok, não deu! Próximo... No dia em que descobri que estava grávida de novo, eu soltei mais de 100 palavras proibidas para enfatizar o quanto eu estava surpresa (p* nenhuma, eu já sabia que estava grávida desde o dia D).

2- Disney grávida de novo. Oh céus, por que será que a gravidez persegue minhas orelhas de Mickey. Mais uma vez de molho para brinquedos radicais. Se bem que rolou uma Torre do Terror, pasmem, que virou torre do horror depois de um arrependimento sem fim e 10 dias sem sentir Mariana mexer. Queria matar TODAS as antas que me incentivaram a ir na p* do brinquedo dizendo que era 'fraqueeeeeeenho', 'tranquileeeeeenho'.

Universal - Orlando

 3- Sim, é uma menininha e o nome foi escolhido pelo papai dentre as três opções que a mamãe deu, diferente do Biel que foi sorteio (se bem que eu acho que se não tivesse saído Gabriel eu ia querer sortear de novo).

4- Sim, eu estou no terceiro trimestre, na reta final...estou com 34 semanas e 6 dias, a DPP é dia 8 de Setembro (a-há que passa de final de Agosto, du-vi-do).

5- Gostaria de observar como é tranqüila a segunda gravidez, digo em termos psicológicos.
Tipo.....
tomara que venha normal (já sonhei 5 vezes com isso);
se for cesárea, vou marcar numa segunda feira pela manhã para as pessoas estarem ocupadas e esquecerem de me visitar (sabado a noite nunca mais);
se a %$#& da enfermeira trouxer a Mariana e mandar eu botar o peito pra fora, vai ouvir um repertório de palavras angelicais que estou imaginando especialmente para ela;
quando a outra %$#& chegar no dia seguinte com aquela banheira podre de nojenta da Perinatal para dar banho na minha pequenina dentro do quarto eu gentilmente irei convida-lá a se retirar, banho na minha filha dou eu, no chuveiro;
oi, nasceu? Passa pra cá, vai pesar depois, medir depois, ah e manda o tal do Apgar se f* por mim vai;
ta com volta de cordão? Quando a cabeça estiver saindo você tira, ok?;
tá grande, pesada, vai sair rasgando tudo? Não tem problema, costura depois, só não enfia a faca antes com a desculpa que vai ajudar o bebê a sair;
a bolsa estourou? Começaram as contrações? Uma pizza por favor...
Vou deixar para ir ao hospital no ultimo momento, meu sonho é chegar na recepção do hospital e já estar com a cabecinha na portinha.

6- Mudamos para a casa nova...

7- Gabriel está nos terríveis dois (Deus do céu, isso passa?).


Dani Dani
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